TCE-SP: Infosite IEG-M

TCE-SP: Infosite IEG-M

1. IDENTIFICAÇÃO

a. Tribunal de Contas 

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo 

b. Endereço 

Avenida Rangel Pestana, 315 – Centro, 01017-906, São Paulo/SP 

c. Presidente 

Excelentíssimo Conselheiro Sidney Estanislau Beraldo 

d. Unidade responsável pela prática, fone, e-mail  

Departamento de Tecnologia da Informação (DTI): (11) 3292-3442, [email protected] e Audesp (Divisão Audesp): (11) 3292-4332, [email protected] 

e. Membro ou servidor responsável pela apresentação da prática, e-mail:  

Marcia Harumi Hirata: [email protected] e Andrey Fernando da Silva Ribeiro: [email protected] 

2. SOBRE A BOA PRÁTICA

a. Título da prática  

Infosite IEG-M  

b. Indicador do MMD-TC a que se vincula  

i. QATC-08 – PLANEJAMENTO GERAL DE FISCALIZAÇÃO E AUDITORIA. 

ii. QATC-20 – FISCALIZAÇÃO E AUDITORIA DA GESTÃO DA SAÚDE. 

iii. QATC-22 – FISCALIZAÇÃO E AUDITORIA DA GESTÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA. 

iv. QATC-24 – FISCALIZAÇÃO E AUDITORIA DO CONTROLE INTERNO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DOS JURISDICIONADOS. 

v. QATC-26 – SAÚDE. 

vi. QATC-29 – EDUCAÇÃO. 

vii. QATC-30 – TRANSPARÊNCIA. 

c. Descrição

i. Objetivos

O Infosite IEG-M é a ferramenta criada com o objetivo de apresentar as informações do IEG-M. O Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) foi criado em 2015 pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo para medir a eficiência das 644 prefeituras paulistas. Com foco em infraestrutura e processos, avalia a eficiência das políticas públicas em sete setores da administração: saúde, planejamento, educação, gestão fiscal, proteção aos cidadãos (Defesa Civil), meio ambiente e governança em tecnologia da informação. 

ii. Metodologia adotada

Coleta de dados junto aos municípios jurisdicionados; validação dos dados, em campo e por meio de documentos ou remessas oficiais de dados, por amostragem; cálculo dos indicadores e resultados dos índices, de acordo com metodologia específica, criada e aperfeiçoada pelos servidores da casa, com o auxílio da comunidade acadêmica e público em geral; divulgação em infosite, repaginado com o intuito de facilitar a navegação e disponibilizar informações de maneira simples e transparente para consulta do cidadão e dos gestores públicos. Atualização anual.

iii. Tecnologias empregadas, como softwares, “robôs”, acessos móveis, inteligência artificial, scanner de pavimento etc  

Todas as etapas do “ecossistema” foram construídas por meio tecnologias/softwares open-source, como Java, Javascript, bibliotecas gratuitas para o uso de mapas (Leaflet), gráficos (HighCharts), ETL e inteligência de negócio (Pentaho). 

iv. Tempo da prática no tribunal

A divulgação dos dados começou em 2015, passando por um processo de melhoria contínua ao longo dos anos. 

v. Houve compartilhamento com outros TCs? Quais?  

A metodologia de coleta e a apuração foram compartilhadas com todos os Tribunais de Contas da Federação, por meio do IEG-M Brasil, tal como o formato de divulgação por meio de mapa e a disponibilização dos dados em código aberto. 

3. SOBRE O DESENVOLVIMENTO, A IMPLANTAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO

a. Pessoas e setores envolvidos no desenvolvimento  

  • Servidores da seção de Indicadores da Divisão de Auditoria Eletrônica (Audesp). 
  • Servidores do Corpo de Fiscalização da Corte de Contas, responsáveis pela auditoria operacional dos entes jurisdicionados. 

b. Pessoas envolvidas na implantação e na implementação  

Analistas de sistemas, programadores, administradores de bancos de dados, profissionais de infraestrutura de TI, de redes e segurança da informação, todos os servidores dessa corte. 

c. Conhecimentos necessários  

Conhecimentos em programação voltada à internet, aos processos de extração, à transformação e carga de dados, utilização de APIs, serviços de internet e bibliotecas de software; linguagem SQL, geração de arquivos de dados em formato aberto. 

d. Passos executados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação  

Reconhecimento do escopo a ser atendido; relacionamento dos dados entre os exercícios, uma vez que os questionários recebem modificações pontuais ao longo do tempo; estabelecimento das visões a serem exibidas ao público; implementação; estabelecimento de extração dos dados em formato aberto; criação de seções destinadas à explicação dos critérios técnicos para a construção do índice. 

e. Tempo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação 

De seis a 12 meses, dependendo da quantidade de profissionais envolvidos e do detalhamento dos objetos de exibição, cruzamento e análise de dados a serem construídos. 

f. Custo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação 

Todos os esforços foram feitos pelo pessoal interno; todas as bibliotecas, linguagens e ferramentas utilizadas são gratuitas. Nenhum custo adicional envolvido. 

g. Problemas enfrentados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação 

Heterogeneidade dos questionários, com mudanças pontuais entre os exercícios, o que pode gerar dificuldades na montagem da série histórica. 

h. Pontos críticos x soluções 

Identificação das partes interessadas e dos papéis que cada uma delas desempenhará; mapeamento de dados inicial realizado por meio de cruzamentos por código de identificação e complementados pelas áreas de negócios; ponderações sobre o conteúdo exibido no infosite, além dos mapas, com estabelecimento de pontos de corte para cumprimento das metas e dos prazos de entrega. 

4. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS

a. Resultados esperados 

Fomentar as atividades de controle social, por meio da concentração e do cruzamento de dados de interesse, utilizando linguagem simples e de fácil entendimento, visando à diminuição do tempo consumido na procura por informações relevantes aos munícipes paulistas. 

b. Resultados alcançados 

Os resultados acima foram alcançados. 

c. Lições aprendidas 

Atribuição prévia de responsabilidades; mapeamento das partes interessadas; estabelecimento de escopo bem-definido; disponibilização de dados em formato aberto; criação de seção para dados técnicos do índice; cruzamento e comparação entre os municípios foram apreciados pelo público em geral. 

5. RECOMENDAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO POR OUTROS TRIBUNAIS

a. Selecionar profissionais que conheçam o índice e a estrutura dos questionários aplicados ao longo do tempo, para facilitar o mapeamento dos dados entre os exercícios. 

b. Envolver o pessoal da fiscalização no processo para discernir, entre os dados, os mais importantes do ponto de vista do controle social. 

c. Imprescindível, para a comunidade científica, que esses dados estejam disponíveis em formato aberto. 

6. OUTRAS INFORMAÇÕES

a. Links de acesso a publicações, notícias etc.

 

b. Logomarcas e imagens em alta resolução. 

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