TCU: Resposta ao risco de interrupção ou não realização de sessões

TCU: Resposta ao risco de interrupção ou não realização de sessões

1. IDENTIFICAÇÃO

a. Tribunal de Contas

Tribunal de Contas da União (TCU) 

b. Endereço

SAFS Quadra 4, Lote 1, 70042-900 , Brasília/DF 

c. Presidente

Bruno Dantas 

d. Unidade responsável pela prática, fone, e-mail

Secretaria das Sessões, (61) 3527-7978, [email protected] 

2. SOBRE A BOA PRÁTICA

a. Título da prática

Resposta ao risco de interrupção/não realização de sessões 

b. Indicador do MMD-TC a que se vincula

QATC-02 – Liderança (2.1.3) 

c. Descrição

i. Objetivo

Adotar respostas tempestivas e sistematizadas a eventuais incidentes que possam ocasionar interrupção ou dificuldade na realização das sessões telepresenciais colegiadas do TCU. 

ii. Metodologia adotada

Criação de grupo de trabalho, com a coordenação da Secretaria das Sessões e a participação das secretarias de Infraestrutura de Tecnologia da Informação, de Soluções de Tecnologia da Informação, de Engenharia e de Serviços de Apoio, de Comunicação, de Planejamento, Governança e Gestão e da Secretaria-Geral Adjunta da Presidência, com o objetivo de desenvolver Plano de Resposta a Incidentes das Sessões Colegiadas, devendo mapear  riscos associados a incidentes e indicar medidas mitigadoras, bem como informar sobre situações em que será necessário interromper a sessão e comunicar aos participantes e espectadores o tempo previsto para o retorno. 

Normatização de procedimento por meio de portaria (Portaria-TCU n.º 76, de 07/06/2021), contendo: designação de grupo executivo de resposta a incidentes em sessões telepresenciais. 

Elaboração de protocolos a serem observados, por tipo de incidente e responsável pela ação para a redução de impactos (incidente de queda de energia elétrica, indisponibilidade de internet, indisponibilidade/instabilidade de aplicativos – Teams, YouTube –, entre outros). 

iii. Tecnologias empregadas, como softwares, “robôs”, acessos móveis, inteligência artificial, scanner de pavimento etc.

YouTube, Microsoft Teams, Portal do TCU, equipamentos de áudio e vídeo. 

iv. Tempo da prática no tribunal

Três anos. 

v. Houve compartilhamento com outros TCs? Quais?

Não houve. 

3. SOBRE O DESENVOLVIMENTO, A IMPLANTAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO

a. Pessoas e setores envolvidos no desenvolvimento 

Secretaria das Sessões, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (Seplan), Secretaria de Comunicação, Secretaria de Tecnologia da Informação e setor de áudio e vídeo.

b. Pessoas envolvidas na implantação e na implementação

Alden Mangueira, José Renato Affonso, Wagner Miranda e Carlos Alberto Freitas. 

c. Conhecimentos necessários

Funcionamento da sessão e conhecimentos básicos sobre gestão de riscos.  

d. Passos executados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação

Mapeamento dos riscos de interrupção das sessões no ambiente virtual, identificação das ações necessárias para a continuidade das sessões e redação da portaria normatizando os procedimentos. 

e. Tempo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação

Dois meses. 

f. Custo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação

Somente o tempo despendido pelo grupo de trabalho nas reuniões, por alguém da área de gestão de risco e das sessões no registro dos riscos e na redação da portaria e por alguém da Secretaria das Sessões na revisão. 

g. Problemas enfrentados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação

A principal dificuldade foi a questão do tempo entre a suspensão das sessões presenciais e a primeira versão da solução: inferior a uma semana (não apenas foram realizadas adaptações no sistema, mas também foi concebida toda uma nova sistemática operacional). Além disso, houve alguns desafios relacionados às soluções remotas, como o Desktop Virtual e o Teams, que passaram de poucos para centenas de usuários simultâneos. 

h. Pontos críticos x soluções

Envolvimento das diferentes áreas. 

4. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS

a. Resultados esperados  

  • Identificação de riscos para variadas situações passíveis de impactar a realização das sessões telepresenciais, bem como de medidas mitigadoras em caso de ocorrência delas. 
  • Adoção de um plano de resposta para as sessões telepresenciais de conhecimento de todas as unidades envolvidas. 
  • Estabelecimento de uma previsibilidade de ações a serem adotadas na hipótese da ocorrência de um dos possíveis incidentes, com soluções de contorno. 
  • Aperfeiçoamento de determinados processos de trabalho, incluindo medidas de melhoria sensível no processo de comunicação, visando à identificação e à pronta resposta aos incidentes. 

 b. Lições aprendidas  

  • Necessidade de revisitar periodicamente os processos de trabalho críticos do tribunal. 
  • Trazer os diferentes atores envolvidos na atividade é fundamental. Não apenas realizar entrevistas, mas de fato envolvê-los em todas as etapas, inclusive na busca de soluções. 
  • Eficiência do uso de ferramenta colaborativa possibilita fazer esse trabalho mesmo a distância. 
  • A continuidade de negócio lato sensu (resposta ao risco) é tão importante quanto a continuidade de negócio stricto sensu (método clássico e completo de mapeamento de risco). 

5. OUTRAS INFORMAÇÕES

a. Links de acesso a publicações, notícias etc.

 

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