1. IDENTIFICAÇÃO
a. Tribunal de Contas
Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB)
b. Endereço
Rua Prof. Geraldo Von Söhsten, 147 – Jaguaribe, 58015-190, João Pessoa/PB
c. Presidente
Antônio Nominando Diniz Filho
d. Unidade responsável pela prática, e-mail
Unidade de Gestão da Informação, (83) 3208-3502
e. Membro ou servidor responsável pela apresentação da prática, fone, e-mail
Josedilton Alves Diniz, (83) 99912-1331, [email protected]
2. SOBRE A BOA PRÁTICA
a. Título da prática
FINGER – Plataforma de Fiscalização Digital Contínua, baseada na definição, mensuração, implementação e divulgação de tipologias relacionadas à irregularidade e a riscos de auditoria.
b. Indicador do MMD-TC a que se vincula:
QATC-15 – Informação estratégica para controle externo
c. Descrição
Ferramenta tecnológica utilizada para detecção de risco, mediante aplicação de cruzamento de dados, e indícios que comprovem a prática de conluios em licitações públicas
i. Objetivos
Maximizar a tempestividade e assertividade das ações de fiscalização.
Intensificar a auditoria baseada em risco, relevância e materialidade.
ii. Metodologia adotada
Processamento de 100% dos documentos componentes de todas as licitações havidas nos municípios e Estado da PB, com subsequente cruzamento de seu conteúdo com as bases de dados existentes no tribunal, considerando o “ecossistema” envolvido em cada licitação (empresas, órgãos, sócios, parentes, funcionários, servidores públicos, denúncias etc.).
iii. Tecnologias empregadas, como softwares, “robôs”, acessos móveis, inteligência artificial, scanner de pavimento etc
- R Language
- Shiny
- Shiny Server
iv. Tempo da prática no tribunal
Cinco anos.
v. Houve compartilhamento com outros TCs? Quais?
TCE-PE, RN, CE, PI, SP e PA.
3. SOBRE O DESENVOLVIMENTO, A IMPLANTAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO
a. Pessoas e setores envolvidos no desenvolvimento
Equipe da Unidade de Gestão da Informação.
b. Pessoas envolvidas na implantação e na implementação
Equipe da Unidade de Gestão da Informação.
c. Conhecimentos necessários
Conhecimento de TI (ETL, SQL, R-Studio, Shiny Server), auditoria governamental e gestão de risco.
d. Passos executados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Sucintamente, na plataforma FINGER, houve a análise dos requisitos, o planejamento detalhado do projeto, incluindo a definição da arquitetura, design e estrutura técnica do sistema. Em seguida, o código foi desenvolvido e testado para garantir a qualidade e o funcionamento adequado do sistema. Por fim, ocorreu a configuração dos servidores, a instalação do software e a migração para o ambiente de produção. Além disso, foram fornecidos treinamento aos usuários e suporte contínuo para a utilização do sistema.
e. Tempo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Quatro anos.
f. Custo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Desenvolvido internamente. No processo de criação, implementação e implantação foram conduzidas internamente. No entanto, não há um sistema de custos estabelecido para calcular os gastos associados a cada projeto.
g. Problemas enfrentados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
No processo de desenvolvimento da ferramenta, surgiram desafios críticos que exigiram resolução para assegurar a conclusão do sistema. Alguns deles incluíram a infraestrutura e a implementação de novas tecnologias, que demandaram uma curva de aprendizado acentuada. Para superar essas dificuldades, dedicamos tempo à análise minuciosa da otimização da infraestrutura existente e ao estudo das novas ferramentas.
h. Pontos críticos x soluções
Durante o processo de desenvolvimento, enfrentamos desafios críticos que precisaram ser superados para garantir a concretização do sistema. Alguns dessdeles incluíram a infraestrutura, a implantação de novas tecnologias que apresentaram uma curva de aprendizado íngreme, bem como a obtenção das bases de dados e a definição dos riscos de auditoria. Para superar esses obstáculos, investimos tempo na análise aprofundada da otimização da infraestrutura existente e no estudo das novas ferramentas, além de dedicarmos esforços à obtenção das bases de dados necessárias e definição dos riscos de auditoria.
4. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS
a. Resultados esperados
A ferramenta foi idealizada no contexto de definição e identificação de indícios de irregularidades nos procedimentos licitatórios, bem como na seleção dos processos a serem analisados.
b. Resultados alcançados
- Normatização da Matriz de Risco de Licitações (Resolução Administrativa 04/2021).
- Concessão de cautelares antes do início da execução orçamentária das licitações.
c. Lições aprendidas
O processamento das bases documentais disponíveis nos Tribunais de Contas, por meio do uso de tecnologia de PLN e Inteligência Artificial (IA), deverá reduzir ao mínimo o trabalho humano de leitura e investigação no conteúdo dos documentos eletrônicos, reservando a atuação do corpo técnico dos tribunais para o aprofundamento das matérias tratadas, bem como na tomada de decisões mais precisas e eficientes.
5. RECOMENDAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO POR OUTROS TRIBUNAIS
- Estabelecer parcerias com órgãos que possuam bases de dados compartilháveis.
- Ter dados dos jurisdicionados parametrizados.
- Contar com uma infraestrutura de tecnologia robusta.
- Ter pessoal especializado em tecnologia e auditoria governamental.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
a. Links de acesso a publicações, notícias etc.
b. Logomarcas e imagens em alta resolução.
2 de junho de 2023, João Pessoa/PB.