1. IDENTIFICAÇÃO
a. Tribunal de Contas
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS)
b. Endereço
Rua Sete de Setembro, 388, Centro Histórico, 90010-190, Porto Alegre/RS
c. Presidente
Alexandre Postal
d. Unidade responsável pela prática, fone, e-mail
Assessoria Técnica (AT), (51) 3214-9993, [email protected]
e. Membro ou servidor responsável pela apresentação da prática, fone, e-mail
Lucas dos Santos Giacomel (servidor – ACE), (51) 99127-6797, [email protected]
2. SOBRE A BOA PRÁTICA
a. Título da prática
Benefícios de Auditoria
b. Indicador do MMD-TC a que se vincula
QATC-13
c. Descrição
A Instrução Normativa n.º 04/2019 instituiu a sistemática de identificação, avaliação e registro dos benefícios das ações de controle externo no âmbito da Diretoria de Controle e Fiscalização do TCE-RS. A boa prática refere-se à implementação desta metodologia em nosso tribunal, informando o caminho percorrido e apresentando as divulgações até então realizadas.
i. Objetivos
- Maior transparência às ações e aos resultados do tribunal.
- Levantamento de dados consistentes para divulgação à sociedade.
- Valorização da instituição e do trabalho do controle externo.
- Diretrizes para planejamento e execução de auditorias.
- Subsídios para conclusões técnicas com maior embasamento.
- Pesquisa sistematizada de informações.
- Priorização de processos mais relevantes.
- Divulgação do conhecimento.
- Visão completa dos resultados do trabalho ao próprio corpo técnico.
- Banco de dados para orientação de ações didáticas específicas.
ii. Metodologia adotada
A metodologia está prevista na IN n.º 04/2019 e foi elaborada com base na utilizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), tendo em vista a sua utilização e maturação há diversos anos, bem como pela constatação de que esta vem sendo importante referência para outros tribunais.
iii. Tecnologias empregadas, como softwares, “robôs”, acessos móveis, inteligência artificial, scanner de pavimento etc.
E-relatório (ferramenta desenvolvida para elaboração de relatórios de auditoria e registro de outras análises extraprocessuais).
iv. Tempo da prática no tribunal
Quatro anos.
v. Houve compartilhamento com outros TCs? Quais?
Sim. TCE-SP, TCM-RJ e TCU.
3. SOBRE O DESENVOLVIMENTO, A IMPLANTAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO
a. Pessoas e setores envolvidos no desenvolvimento
Diego Vieitez (Assessoria da Direção de Controle e Fiscalização), Monique Pereira (Assessoria de Sistemas de Controle Externo), Lucas Giacomel (Assessoria da Direção de Controle e Fiscalização) e Thiago Kendi Shiono (analista de sistemas).
b. Pessoas envolvidas na implantação e na implementação
Monique Pereira (Assessoria de Sistemas de Controle Externo), Lucas Giacomel (Assessoria da Direção de Controle e Fiscalização) e Andréia de Oliveira (Assessoria da Direção de Controle e Fiscalização).
c. Conhecimentos necessários
Metodologia utilizada pelo TCU (referência) e funcionamento holístico da instituição.
d. Passos executados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Sensibilização da alta direção, benchmarking, priorização de projeto, alocação de gerente com dedicação inicial exclusiva, treinamentos, monitoramento dos trabalhos, aperfeiçoamento da metodologia, divulgações.
e. Tempo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Aproximadamente 36 meses.
f. Custo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
63 horas de desenvolvimento e manutenção em sistemas, por servidor do quadro efetivo (considerando que o registro de benefícios foi incorporado a uma ferramenta já em uso pelas equipes de auditoria para registro de seus achados).
g. Problemas enfrentados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Dificuldade de alocar servidores para o projeto, frente a outras demandas existentes.
h. Pontos críticos x soluções
Pontos críticos
Soluções
4. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS
a. Resultados esperados
Dar conhecimento à sociedade de parte do resultado positivo gerado pela atuação do TCE-RS.
b. Resultados alcançados
Notícias divulgadas e motivação do corpo técnico para registrar o resultado de suas fiscalizações.
c. Lições aprendidas
Processo de longo prazo, com acertos e erros, e que exige estrutura ora centralizada, ora descentralizada (a depender do estágio da implementação da metodologia).
5. RECOMENDAÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO POR OUTROS TRIBUNAIS
a. Destacar gerente responsável pelo planejamento do projeto, preferencialmente com dedicação exclusiva.
b. Direcionar energia para o treinamento do corpo técnico responsável pelos registros.
c. Elaborar, junto ao setor de informática, sistema para registro dos benefícios, com possibilidade de visualização dos resultados para fins de motivação do próprio corpo técnico.
d. Adaptar a implementação da metodologia à realidade prática do seu tribunal, pensando-a como uma atividade complexa, que envolverá múltiplos setores e demandará entregas no curto e no longo prazo.
e. Interagir diretamente com o setor de comunicação social, a fim de produzir notícias externas de forma efetiva.
6. OUTRAS INFORMAÇÕES
a. Links de acesso a publicações, notícias etc.