TCE-RN: Residência em Tecnologia da Informação em convênio com a UFRN

1. IDENTIFICAÇÃO

a. Tribunal de Contas
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN)

b. Endereço
Avenida Presidente Getúlio Vargas, 690, Petrópolis, 59012-360, Natal/RN

c. Presidente
Conselheiro Antônio Gilberto de Oliveira Jales

d. Unidade responsável pela prática, fone, e-mail
Diretoria de Informática, (84) 3113-6482, [email protected]

e. Membro ou servidor responsável pela apresentação da prática, fone, e-mail
Vinícius José Miranda Toscano de Brito Filho, (84) 3113-6482, [email protected]

2. SOBRE A BOA PRÁTICA

a. Título da prática
Residência em Tecnologia da Informação em convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

b. Indicador do MMD-TC a que se vincula
QATC-03, Estratégia 06 – Gestão de pessoas e Estratégia 07 – Desenvolvimento profissional

c. Descrição
A atividade visa à integração entre o mundo acadêmico e o TCE-RN, mediante parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Instituto Metrópole Digital (IMD), trazendo os conhecimentos teóricos para serem aplicados em projetos práticos pelos residentes de Tecnologia da Informação. Essa prática tem também uma externalidade positiva que é a capacitação dos residentes com um diploma de pós-graduação lato sensu ao final do programa.

i. Objetivos
Capacitar os residentes academicamente, com atividades práticas e tecnologias modernas; acelerar a evolução tecnológica do tribunal de contas e o desenvolvimento de suas ferramentas eletrônicas em razão do apoio dos residentes; capacitar servidores.

ii. Metodologia adotada
Aulas teóricas com avaliações, acompanhamento com os professores por meio de PBL (Project Based Learning) e atividades práticas a serem desempenhadas no âmbito do TCE-RN.

iii. Tecnologias empregadas, como softwares, “robôs”, acessos móveis, inteligência artificial, scanner de pavimento etc.
Estações de trabalho, Visual Studio Code, Flyway, .Net Core, Python, Power BI, Pentaho Data Integration (PDI).

iv. Tempo da prática no tribunal
Desde janeiro de 2018.

v. Houve compartilhamento com outros TCs? Quais?
Sim. TCE-PI e TCE-SC.

3. SOBRE O DESENVOLVIMENTO, A IMPLANTAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO

a. Pessoas e setores envolvidos no desenvolvimento
Diretoria de Informática e UFRN.

b. Pessoas envolvidas na implantação e na implementação
Presidência, contratos e UFRN.

c. Conhecimentos necessários
Elaboração de convênios.

d. Passos executados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação

1 – Procurar uma instituição de ensino com o programa de residência.

2 – Definir as linhas/ênfases de conhecimento a serem oferecidas.

3 – Definir a seleção (conhecimentos a serem exigidos).

4 – Celebrar o convênio.

5 – Receber os residentes.

6 – Realizar a aceleração/ramp-up da tecnologia com os residentes.

7 – Alocar os residentes aos projetos selecionados pelo comitê gestor de TI.

8 – Gerenciar as atividades dos residentes.

e. Tempo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Quatro meses.

f. Custo para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
R$ 430 mil, aproximadamente, por uma ênfase, mais o valor das bolsas dos residentes.

g. Problemas enfrentados para o desenvolvimento, a implantação e a implementação
Seleção sem as tecnologias do TCE, falta de definição de processo de desenvolvimento, falta de gestão/acompanhamento dos residentes, trabalho remoto.

h. Pontos críticos x soluções

Residente desmotivado, sem compromisso

Avaliações, feedbacks e substituição

Residente sem direcionamento de atividades

Processo bem definido e gestão (analista)

Residente com impedimentos

Pessoas disponíveis para tirar dúvidas e remover impedimentos

4. MENSURAÇÃO DOS RESULTADOS

a. Resultados esperados
Dedicação e disponibilidade dos residentes, projetos inovadores para o TCE-RN.

b. Resultados alcançados
Vários projetos foram desenvolvidos e disponibilizados no TCE-RN. Destacam-se os seguintes: SIAI Obras, SIAI Concursos, SIAI-AP Concessões, Painéis de BI, Banco de Preços.

c. Lições aprendidas
Necessidade de 1) acolhimento para cada turma que se inicia (duração média de um ano e meio por turma), 2) tempo no início do período de residência para absorção da curva de aprendizagem do residente, para então iniciar a produção, 3) exercício de uma gestão mais ativa sobre os residentes, 4) analista e product owner para a execução dos projetos (disponibilidade de pessoal interno).